De repente senti um calor e acabei tirando a blusa que vestia. Não estava frio, mas o tempo indicava que iria chover em breve. E a tempestade começou dentro daquele quarto. Tempestade é exagero meu, foi apenas esclarecimento de algumas questões pendentes.
Foi uma tempestade, sim! Não esperava aquela conversa tão cedo, não esperava aquele ponto de vista.
Muitas coisas passaram pela minha cabeça. O que eu fiz de errado? Foi errado não fazer nada de errado? Fui muito depressa? Mais ouvi os outros do que ouvi a mim mesmo? Estaríamos nós seguindo uma estrada errada?
Não, errado eu sabia que não estava sendo. Ou é errado ser feliz? É errado fazer outra pessoa feliz? Errado é deixar de fazer alguém feliz.
Me perdi, saí de mim e tentei voltar. Tudo estava tão azul agora... E eu ali, deitado naquela cama, olhando para você, naquela cadeira, criando coragem e procurando as melhores palavras para aquela conversa. Eu sei que você não queria me magoar...
E então, depois do último beijo que te pedi, foi a sua vez de me pedir algo - talvez a única coisa que eu não pudesse fazer: você pediu que eu não sofresse.
Como cumprir essa promessa?
Isso estava me matando. E eu podia ver que você também estava morrendo.
E então eu já tinha dúvidas se eu te fazia feliz, se eu te fazia bem.
A única dúvida que eu não tinha naquele momento era que eu realmente te amava. E ainda te amo.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Postcard
Mãe, sinto tanto a sua falta. Não consigo acreditar que você não está mais conosco, é uma realidade muito difícil de aceitar. Cada passo meu dentro de casa me faz imaginar você vindo atrás, seja para conversar, seja para falar que eu deixei algo errado para trás.
Sinto falta do seu abraço, do seu beijo de boa noite, da sua voz preocupada ao telefone. Não te encontro mais sentada em frente à televisão enquanto eu não volto da faculdade. Não te encontro mais lavando louça na cozinha. Não te encontro mais quando preciso contar alguma novidade, nem quando preciso de um cafuné deitado no sofá assistindo televisão.
Sinto muita dor. Sinto um vazio enorme.
Preciso da minha amiga de volta. Preciso daquela que se preocupava com os meus passos.
Dói pensar que não irei mais segurar sua mão, que não irei mais te abraçar, que não poderei mais te dar um beijo de boa noite, que não verei mais seu sorriso, que não poderei mais passar a mão no seu cabelo e dizer: calma, tudo ficará bem... eu estou aqui, do seu lado.
O que será da minha vida sem você aqui?
Sinto muito a sua falta. Demais.
Sinto falta do seu abraço, do seu beijo de boa noite, da sua voz preocupada ao telefone. Não te encontro mais sentada em frente à televisão enquanto eu não volto da faculdade. Não te encontro mais lavando louça na cozinha. Não te encontro mais quando preciso contar alguma novidade, nem quando preciso de um cafuné deitado no sofá assistindo televisão.
Sinto muita dor. Sinto um vazio enorme.
Preciso da minha amiga de volta. Preciso daquela que se preocupava com os meus passos.
Dói pensar que não irei mais segurar sua mão, que não irei mais te abraçar, que não poderei mais te dar um beijo de boa noite, que não verei mais seu sorriso, que não poderei mais passar a mão no seu cabelo e dizer: calma, tudo ficará bem... eu estou aqui, do seu lado.
O que será da minha vida sem você aqui?
Sinto muito a sua falta. Demais.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Sweet Dreams
Não me lembrava que as noites de outubro eram tão geladas. Deixei aberta a janela do meu quarto e comecei a observar as nuvens pesadas, indicando que logo iria chover. Aquele vento frio, típico da cidade onde moro, fazia com que eu me sentisse ainda mais sozinho.
Achava uma grande ironia saber que agora os quilômetros que nos separavam haviam sido transformados em metros, porém uma pessoa entre nós estava nos impedindo de nos encontrarmos. Mais uma vez iria dormir apenas com nossas lembranças.
Deitado em minha cama, olhando suas fotos, olhando para o celular, esperando por uma ligação ou uma mensagem sua... mas sabia que era em vão: ainda havia esta barreira nos separando.
Agora, sonhando acordado, podia ver nós dois juntos novamente. Sem ninguém para nos julgar. Acredito que sonhos podem tornar-se realidade. E eu acredito que você está sonhando com a mesma realidade que eu.
Achava uma grande ironia saber que agora os quilômetros que nos separavam haviam sido transformados em metros, porém uma pessoa entre nós estava nos impedindo de nos encontrarmos. Mais uma vez iria dormir apenas com nossas lembranças.
Deitado em minha cama, olhando suas fotos, olhando para o celular, esperando por uma ligação ou uma mensagem sua... mas sabia que era em vão: ainda havia esta barreira nos separando.
Agora, sonhando acordado, podia ver nós dois juntos novamente. Sem ninguém para nos julgar. Acredito que sonhos podem tornar-se realidade. E eu acredito que você está sonhando com a mesma realidade que eu.
Rescue Me
Simplesmente deixar você ir. E simplesmente deixar você voltar. Não é tão simples assim - não para mim. Sei da sua necessidade de ir, mas não consigo desligar-me de você.
É um querer prender sem possuir, é um querer estar junto sem sufocar. É uma preocupação necessária, é um carinho um pouco exagerado.
Temo isso não fazer bem para você, para nós, pois tudo que é exagerado acaba sendo cansativo... não faz bem. E o que eu quero é fazer-te bem sempre.
É um querer prender sem possuir, é um querer estar junto sem sufocar. É uma preocupação necessária, é um carinho um pouco exagerado.
Temo isso não fazer bem para você, para nós, pois tudo que é exagerado acaba sendo cansativo... não faz bem. E o que eu quero é fazer-te bem sempre.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Here I Go Again
Abri mão de algumas coisas e hoje vejo que elas não me completavam. Com você me sinto completo, você sim me completa. Você me entende. Posso falar desenfreadamente coisas sem sentido ou posso ficar simplesmente mudo, apenas te olhando. Você me entende. Somos um dualismo, somos o semelhante e o oposto ao mesmo tempo. Isso nos torna completos.
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