domingo, 30 de novembro de 2008

Long Way to Happy

Dia desses saí pra viajar. Gosto de viajar. Apesar de conversar a viagem toda com meu amigo que estava sentado ao meu lado, tive alguns momentos de reflexão interna. Tudo estava propício: ouvindo música, estava de noite, o céu estrelado.
Como eu gosto de olhar para o céu à noite! As estrelas, a lua... morbidez? Um pouco... Mas me faz bem. Às vezes é necessário calar os lábios para fazer cantar o coração.
E durante a viagem fui pensando sobre as oportunidades que aparecem em nossa vida. Como decidir? Dúvidas sempre são cruéis... E cabe somente à nós decidirmos se aceitamos ou não. Não sei vocês, mas eu costumo pedir ajuda às pessoas de minha confiança (minha mãe, algum amigo). Só que a questão maior era: e quando não aceitamos aquela oportunidade quenos foi dada? Arrependimento depois? Nunca, você não terá esse direito! Aceitar e arrepender depois? Considerável.
Agora, qual o motivo que nos leva à não aceitar? Medo? Insegurança (adoro redundâncias)? Comodidade? Ego inflado achando que receberemos uma proposta melhor?
Sei lá, a única resposta que me vem à cabeça é falta de coragem. Meu Deus, como somos covardes né...
Acontece que, aceitando ou não, nunca conseguiremos voltar atrás no tempo e desfazer. Este é o nosso maior medo. De nos arrepender.
Quero pedir à todos vocês uma única coisa: faça sempre o que o coração de vocês mandar! Não importa se vamos nos arrepender depois. Mas façam! Tenham atitude! Não sejam inseguros... Arrisquem se!
A vida é isso mesmo: risco que temos que correr.
Não quero dar lição de moral em vocês, longe de mim, porque não me considero melhor que ninguém. Como disse algumas linhas acima, também já tive medo de arriscar.
Minha única real intenção é que, de hoje em diante, tanto eu como você tenhamos uma lição em mente: arriscar é preciso.

sábado, 22 de novembro de 2008

Let`s go!

Enfim conheceu um fim que não foi trágico. Houve desespero, sim, alguns focos de incêndio, mas os profissionais deixaram tudo sob controle.
Acabou! Conseguimos sobreviver à toda essa tormenta necessária. E quem algum dia duvidou, agora está calado. E com motivo. Hoje estamos no topo, temos nossos 15 minutos de fama para sempre. Na verdade, já somam 30 minutos, ok?
Realização, orgulho, alegria, celebração! Qualquer adjetivo que nos remeta à festa.
Vamos comemorar os quatro anos que passamos juntos! Os momentos difíceis, qualquer desavença, qualquer rixa que houve durante este tempo já não faz mais diferença, nem merece ser lembrada. O que importa é que conseguimos. Com muito suor, porém com honestidade. Hoje, com louvor este mérito! Que é todo nosso.
Aos espectadores, fica aqui nosso muito obrigado! Não existe outra expressão que demonstre nosso sentimento.
E a vida começa agora...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Durante o vendaval

E de repente você que vivia de certezas, passa a ver um túnel sem luz no fundo.
Várias sugestões passam pela sua cabeça, que logo começa a rodar antes mesmo de você cair deitado na cama.
Ventilador ligado, janela aberta, o vento balançando a cortina; tudo indicava que em breve começaria a chover. Que chova! Já existe uma tempestade na sua vida hoje, não vai ser mais uma chuva de verão que irá mudar seu humor.
Olhando ao redor, seu quarto parecia maior, mas era apenas a sensação de vazio que estava em seu peito transformado em alucinações. Sentia um enorme nó na garganta lembrando que na noite anterior estava dando risada com seus amigos, aqueles que sempre procurou quando precisava desabafar. Porém, naquele momento, a vontade de estar só era maior, algo superior até mesmo que suas próprias forças.
Tudo o que mais desejava era o fim daquela tormenta, uma tortura angustiante que o consumia pouco a pouco.
Voltaria a ver novamente aquela luz que lhe trazia alguma esperança?
Sabia que sim, que logo tudo iria estar resolvido. Apenas sentia se cansado, ou melhor, esgotado. Esta era a palavra que melhor definia seu estado de espírito. Sua alma ainda estava presente?
Apenas incertezas. As malditas surpresas que a vida nos proporciona.